Em momentos de estresse, tristeza ou ansiedade, é comum recorrer à comida como uma forma de conforto. Esse comportamento, conhecido como comer emocional, pode levar a um ciclo prejudicial à saúde.
A relação entre nossas emoções e escolhas alimentares é profunda e merece atenção.
O que é comer emocional?
Comer emocional é o ato de consumir alimentos não por fome física, mas para lidar com sentimentos ou situações desafiadoras.
Alimentos ricos em açúcar e gordura costumam ser os mais procurados, pois oferecem um alívio imediato, embora temporário, para o desconforto emocional.
Como identificar esse comportamento?
- Fome repentina: A fome emocional surge de forma abrupta, diferente da fome física, que se desenvolve gradualmente.
- Desejo por alimentos específicos: Geralmente está ligado a comidas altamente calóricas ou de “conforto”.
- Comer sem controle: Consumir grandes quantidades de comida rapidamente e sentir culpa depois.
- Ausência de saciedade: Mesmo após comer, a vontade de continuar persiste.
Como lidar com o Comer Emocional?
- Identifique os gatilhos: Observe quais situações ou emoções levam ao consumo excessivo de alimentos.
- Pratique a atenção plena: Esteja presente durante as refeições, focando nos sabores e texturas.
- Busque alternativas saudáveis: Ao sentir vontade de comer, experimente outras formas de alívio, como caminhar, meditar ou conversar com alguém de confiança.
- Planeje suas refeições: Estabeleça horários regulares para evitar comer por impulso.
- Considere apoio profissional: Um nutricionista ou terapeuta pode ajudar a entender e gerenciar esse comportamento.
Reconhecer o comer emocional é o primeiro passo para lidar com ele de maneira saudável.
Ao compreender a relação entre emoções e alimentação, é possível adotar estratégias que promovam tanto o bem-estar emocional quanto físico.
Dr. Samuel Melo
Psiquiatra em Belo Horizonte
CRM MG 82.790 | RQE 57.824