Ansiedade e ataques de pânico são experiências distintas, embora compartilhem alguns sintomas. A ansiedade é uma reação natural a situações de estresse, caracterizada por preocupação excessiva e sintomas físicos como tensão muscular e aumento da frequência cardíaca. Quando persistente, pode indicar um transtorno.
Já um ataque de pânico é uma crise repentina de medo intenso, sem gatilho aparente, acompanhada de palpitações, sudorese, tontura e sensação de perda de controle ou morte iminente.
Diferenças principais incluem intensidade dos sintomas, duração (ansiedade é persistente, ataques de pânico são curtos), gatilhos (ansiedade tem causas previsíveis, ataques de pânico podem surgir sem aviso) e manifestação física (ataques de pânico costumam ser mais intensos).
Para lidar com ambas as condições, práticas de relaxamento, atividade física, psicoterapia e evitar estimulantes podem ajudar. Em casos frequentes ou debilitantes, buscar ajuda profissional é essencial.
Aprenda a identificar os sinais de um ataque de pânico e agir com calma:
- Reconheça os sintomas – Palpitações, falta de ar, tontura e medo intenso são indícios comuns.
- Respire profundamente – Inspire pelo nariz e expire lentamente pela boca para ajudar a reduzir a intensidade da crise.
- Mantenha-se no presente – Foque no ambiente ao seu redor, observe objetos e sons para evitar pensamentos catastróficos.
- Adote uma postura relaxada – Sentar-se confortavelmente e relaxar os músculos pode aliviar a sensação de descontrole.
- Evite fugir da situação – Se possível, permaneça no local até os sintomas diminuírem, ajudando seu cérebro a entender que o perigo não é real.
Caso os ataques de pânico sejam recorrentes, buscar ajuda profissional é fundamental para um tratamento adequado.
Dr. Samuel Melo
Psiquiatra em Belo Horizonte
CRM MG 82.790 | RQE 57.824